Quando um dia não houver arte e este mundo perder os nomes, vais ver pedaços que foram alma, vais ver fracassos, ricos, inteiros, e outros dias outrora cheios. Quando um dia, só a memória, sobre o vislumbre for debruçada, desvanecendo sem sentimento, a crua e pura mas mal amada, será vazia, desamparada. Traços de ontem em danças leves, no som do vento, as notas breves, passa um palhaço sem o brilhar, solta piadas sem rir, chorar. Um dia, sem o desprezo, verás ao longe tanta riqueza, tomada tua, assegurada, que era frágil, breve, insegura, abandonada.

adeus breve

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