E quase cego andas, um cotovelo alheio, tal dobradiça perra, entre rangidos pardos e tédios simulados, para seres pessoa de se comprar. (Sim, algumas pinturas têm som, mas se olhas em andamento ele dissipa no ar.) Sai da fileira envolto, com o caminho breve, sem a respiga densa de um olhar fecundo, se de relance, em falta entrar. Maldita hora a nossa, em que o tempo adensa, sinto ao de leve os meios e vou ao fundo alento, fica à tona o mundo, parece óleo impune, a flutuar.
Qual certamente concordo, qual comichento discurso leve, se até o peso sobe, e és só tu e a parede, feita por ti às vezes, mas empilhadas pedras, foram só mais achegas para esse cume feito e, bravo, és das alturas fartas, pernas de outros sentes, esse percurso raro, ficou na história ausente, e tu à frente. 

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